Segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgados pelo G1 na última sexta-feira (22), o Brasil retrocedeu em um aspecto importante da escolarização de crianças e jovens.
Pela primeira vez desde 2016, o índice de alunos de 6 a 14 anos matriculados no ensino fundamental ficou abaixo da meta prevista para o país que é de 95%.
Isso significa que, seja por evasão, abandono escolar durante um período ou reprovação, alunos estão atrasados, ainda na pré-escola (caso de 4,8% do total de brasileiros de 6 a 14 anos).
E não só isso, os números mostraram também que em 2023, no 6º ano do ensino fundamental, por exmplo, 15,8% dos estudantes não tinham a idade adequada (porque foram reprovados, por exemplo, ou porque abandonaram o colégio em algum período).
Isso mostra que os efeitos causados pelos 2 anos de epidemia ainda refletem diretamente no ensino escolar, seja pelo abandono das aulas, como na defasagem do aprendizado.
O reforço escolar a distância vem sendo uma alternativa para que alunos recuperem o tempo perdido e não fiquem para trás comparados a alunos que tiveram maiores chances de manter seu ritmo de aprendizado.
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