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Youtz Campinas

Ensino fundamental: preocupação com atraso escolar aumenta


Segundo matéria do G1 da semana passada, existe uma preocupação maior com atraso escolar de crianças matriculadas no ensino fundamental, mesmo três aos e meio após o início da pandemia e meses após a oficialização de seu encerramento. Desde 2016, o Brasil atingiu basicamente uma universalização do acesso à escola por crianças de 6 a 14 anos. A porcentagem em 2022 manteve-se alta, de 99,4%. Entretanto, o problema aparece quando comparamos a idade da criança com a etapa de ensino em que ela está matriculada. Em 2022, 95,2% dos alunos de 6 a 14 anos estavam no ensino fundamental, considerado o adequado para a faixa etária — é uma parcela menor do que a de 2019 (97,1%). Isso significa que parte dessas crianças até estava na escola, mas na etapa errada (provavelmente, ainda na educação infantil, mesmo após os 6 anos). Pode ser mais um reflexo da pandemia nessa faixa etária.

João Batista Oliveira, colunista do UOL, escreveu em maio deste ano: "Perda ou atraso escolar? Perda significa que o aluno perdeu o que havia adquirido antes. É possível que haja perdas, mas é o menos comum." Ele acredita que dificilmente o aluno esqueceu seu aprendizado do período pré-pandemia, mas é possível. Entretanto, é certo que sofreu um significante atraso. Todo esse período de retorno as aulas pós-pandemia é uma corrida para repor aprendizado ou tirar o atraso do ensino estagnado, disso não sobra dúvidas. Nesse sentido, o reforço escolar é uma ótima opção para que os pequenos consigam manter a qualidade de educação escolar nos anos que virão.

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